A Teoria Construtivista, desenvolvida por Piaget, tem como objetivo mostrar que o conhecimento é construído a partir da interação entre o indivíduo e o meio em que ele vive. No processo educativo o aluno é o ponto de partida para a aprendizagem e o professor tem a função de incentivador, mediador, provocando situações problemas e conflitos cognitivos.
O professor construtivista utiliza procedimentos democráticos com criatividade e dinamismo. Ele conhece e aplica técnicas variadas e adequadas permitindo ao aluno a exploração de suas habilidades, crescimento intelectual e o desenvolvimento de suas aptidões.
O papel do professor deixará de ser o de total entregador da informação para ser o de facilitador, supervisor, consultor do aluno no processo de resolver o seu problema. Essa “consultoria” deverá se concentrar em propiciar ao aluno a chance de converter a enorme quantidade de informação que ele adquire em conhecimento aplicável na resolução de problemas de seu interesse. (VALENTE, 1996)
Portanto, o professor deverá conhecer os seus alunos, incentivando a reflexão e a crítica, permitindo que eles passem a identificar os próprios problemas na sua formação, buscando soluções.
Assim, o aluno é respeitado na sua individualidade e sua aprendizagem é construída constantemente. Estará sempre motivado para as atividades e tem oportunidade de questionar, planejar e sugerir, num ambiente agradável, tranqüilo e estimulador.
Nesse contexto, o conhecimento deve ser construído e contextualizado, dessa forma, o currículo deve ser adaptado às necessidades e características dos alunos e do contexto social. É importante que o gestor esteja envolvido para facilitar os processos de aprendizagem, acompanhando constantemente esse processo de mudança pedagógica.
O uso das tecnologias na educação torna possível automatizar métodos tradicionais de ensino aprendizagem, criando novos métodos e redefinindo objetivos educacionais.
Diante do atual contexto escolar brasileiro, os educadores necessitam de alternativas pedagógicas que auxiliem o processo de ensino/aprendizagem de forma mais eficiente (ALMEIDA, 2001).
Segundo Valente (2202), a informática pode ser um recurso auxiliar para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem, no qual o foco da educação passa a ser o aluno, construtor de novos conhecimentos, em um ambiente Construcionista, Contextualizado e Significativo, que o motiva a explorar, a pesquisar, a descrever, a refletir, a depurar as suas idéias.
Nessa perspectiva, o ensino através de Projetos Interdisciplinares e o uso das tecnologias como recurso pedagógico, permitem ao aluno a aprendizagem de conceitos e estratégias vinculadas a experiências próximas e interessantes para eles, aprendem a pensar criticamente dando significado à informação, analisando, sintetizando, planejando ações, resolvendo problemas, criando novos materiais, envolvendo-se mais no processo da aprendizagem. O trabalho com projetos facilita a cooperação, colaboração, relacionamento interpessoal e possibilitam ao aluno desenvolverem conhecimentos significativos, alterando o sentido da aula, desfocando aquele modelo em que o professor fala e os alunos ouvem.
As TIC’S trazem novas possibilidades ao processo educacional, resultando em uma aprendizagem mais eficiente, mais profunda, mais abrangente, mais motivada, mais prazerosa e interativa.
PAPERT (1985,1994) chamou de construcionista sua proposta de utilização do computador, considerando uma ferramenta para a construção do conhecimento e para o desenvolvimento do aluno. Com o objetivo de possibilitar o uso pedagógico do computador, segundo os princípios construcionistas, Papert criou a linguagem de programação Logo, que permite a criação de novas situações de aprendizagem.
Portanto, é importante salientar que a utilização das TIC’S no processo educacional, estão relacionadas à Função da Escola e do Papel do Professor, não meramente à adoção de métodos diversificados, mas sim, à mudança de atitude, uma transformação educacional, uma mudança de paradigma, que favoreça a formação de cidadãos mais críticos, com autonomia para construir o próprio conhecimento. O uso de computadores em educação pode potencializar tais mudanças.
Referências Bibliográficas:
- Valente, J.A., O Professor no Ambiente Logo:Formação e Atuação. Campinas, NIED UNICAMP, 1996.
- Objetos de Aprendizagem – Uma Proposta de Recurso Pedagógico – MEC – Outubro/2007.
- Transgressão e mudança na educação – Os Projetos de Trabalho – Fernando Hernández,1998.
- Proinfo – Informática e Formação de Professores – Volume 1, Maria Elizabeth de Almeida
O professor construtivista utiliza procedimentos democráticos com criatividade e dinamismo. Ele conhece e aplica técnicas variadas e adequadas permitindo ao aluno a exploração de suas habilidades, crescimento intelectual e o desenvolvimento de suas aptidões.
O papel do professor deixará de ser o de total entregador da informação para ser o de facilitador, supervisor, consultor do aluno no processo de resolver o seu problema. Essa “consultoria” deverá se concentrar em propiciar ao aluno a chance de converter a enorme quantidade de informação que ele adquire em conhecimento aplicável na resolução de problemas de seu interesse. (VALENTE, 1996)
Portanto, o professor deverá conhecer os seus alunos, incentivando a reflexão e a crítica, permitindo que eles passem a identificar os próprios problemas na sua formação, buscando soluções.
Assim, o aluno é respeitado na sua individualidade e sua aprendizagem é construída constantemente. Estará sempre motivado para as atividades e tem oportunidade de questionar, planejar e sugerir, num ambiente agradável, tranqüilo e estimulador.
Nesse contexto, o conhecimento deve ser construído e contextualizado, dessa forma, o currículo deve ser adaptado às necessidades e características dos alunos e do contexto social. É importante que o gestor esteja envolvido para facilitar os processos de aprendizagem, acompanhando constantemente esse processo de mudança pedagógica.
O uso das tecnologias na educação torna possível automatizar métodos tradicionais de ensino aprendizagem, criando novos métodos e redefinindo objetivos educacionais.
Diante do atual contexto escolar brasileiro, os educadores necessitam de alternativas pedagógicas que auxiliem o processo de ensino/aprendizagem de forma mais eficiente (ALMEIDA, 2001).
Segundo Valente (2202), a informática pode ser um recurso auxiliar para a melhoria do processo de ensino e aprendizagem, no qual o foco da educação passa a ser o aluno, construtor de novos conhecimentos, em um ambiente Construcionista, Contextualizado e Significativo, que o motiva a explorar, a pesquisar, a descrever, a refletir, a depurar as suas idéias.
Nessa perspectiva, o ensino através de Projetos Interdisciplinares e o uso das tecnologias como recurso pedagógico, permitem ao aluno a aprendizagem de conceitos e estratégias vinculadas a experiências próximas e interessantes para eles, aprendem a pensar criticamente dando significado à informação, analisando, sintetizando, planejando ações, resolvendo problemas, criando novos materiais, envolvendo-se mais no processo da aprendizagem. O trabalho com projetos facilita a cooperação, colaboração, relacionamento interpessoal e possibilitam ao aluno desenvolverem conhecimentos significativos, alterando o sentido da aula, desfocando aquele modelo em que o professor fala e os alunos ouvem.
As TIC’S trazem novas possibilidades ao processo educacional, resultando em uma aprendizagem mais eficiente, mais profunda, mais abrangente, mais motivada, mais prazerosa e interativa.
PAPERT (1985,1994) chamou de construcionista sua proposta de utilização do computador, considerando uma ferramenta para a construção do conhecimento e para o desenvolvimento do aluno. Com o objetivo de possibilitar o uso pedagógico do computador, segundo os princípios construcionistas, Papert criou a linguagem de programação Logo, que permite a criação de novas situações de aprendizagem.
Portanto, é importante salientar que a utilização das TIC’S no processo educacional, estão relacionadas à Função da Escola e do Papel do Professor, não meramente à adoção de métodos diversificados, mas sim, à mudança de atitude, uma transformação educacional, uma mudança de paradigma, que favoreça a formação de cidadãos mais críticos, com autonomia para construir o próprio conhecimento. O uso de computadores em educação pode potencializar tais mudanças.
Referências Bibliográficas:
- Valente, J.A., O Professor no Ambiente Logo:Formação e Atuação. Campinas, NIED UNICAMP, 1996.
- Objetos de Aprendizagem – Uma Proposta de Recurso Pedagógico – MEC – Outubro/2007.
- Transgressão e mudança na educação – Os Projetos de Trabalho – Fernando Hernández,1998.
- Proinfo – Informática e Formação de Professores – Volume 1, Maria Elizabeth de Almeida
Oi Ivana,
ResponderEliminarExcelente trabalho!!!!
Um grande abraço,
André.